segunda-feira, novembro 20, 2017

Desmistificar a noção do Historiador e da História





Boa tarde a todos, hoje trago um assunto que estou cansada de ouvir. Muitas pessoas que vão a concursos de televisão, ou que aparecem em entrevistas têm a mania de dizer que nunca gostaram de História. Então porquê? Pergunto eu. E as respostas são sempre as mesmas, parece já um clichê, ou dizem que era só decorar, que era uma disciplina muito chata, ou então que era necessário muito estudo para coisas que segundo eles não interessam para nada, ou seja o passado.

Mas são essas mesmas pessoas que folheiam revistas cor de rosa, como se não houvesse amanhã, e vêm todos os programas sobre a vida social, e sabem o que mais? Isso é a História, nomeadamente a história social. 

Para todos aqueles que não gostam nada de ouvir falar de História, pensem-na assim, é um jornalismo tal qual o que vêm na TV, onde há o momento serio e o momento mais descontraído. Quando falamos em História Económica, política ou militar, estamos a aprender como se lêssemos noticias de jornais ou noticiários de TV.

Quando falamos sobre a vida pessoal de algumas figuras da nossa História, onde temos de saber o que fizeram, muitas vezes coisas que nem eles queriam que se soubesse estamos a fazer jornalismo cor de rosa. Uma Passadeira Vermelha mas de quem já cá não está. A História tem si o seu lado de coscuvilhice, de fofoquice, e isso mostra que não é assim tão chata, e tão massuda. 

A História pode ser ensinada assim de modo leve, que mostre aos alunos como ter interesse e aprendendo e percebendo, antes de pensar só em decorar. O decorar torna-se automático. 


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