segunda-feira, novembro 20, 2017

Desmistificar a noção do Historiador e da História





Boa tarde a todos, hoje trago um assunto que estou cansada de ouvir. Muitas pessoas que vão a concursos de televisão, ou que aparecem em entrevistas têm a mania de dizer que nunca gostaram de História. Então porquê? Pergunto eu. E as respostas são sempre as mesmas, parece já um clichê, ou dizem que era só decorar, que era uma disciplina muito chata, ou então que era necessário muito estudo para coisas que segundo eles não interessam para nada, ou seja o passado.

Mas são essas mesmas pessoas que folheiam revistas cor de rosa, como se não houvesse amanhã, e vêm todos os programas sobre a vida social, e sabem o que mais? Isso é a História, nomeadamente a história social. 

Para todos aqueles que não gostam nada de ouvir falar de História, pensem-na assim, é um jornalismo tal qual o que vêm na TV, onde há o momento serio e o momento mais descontraído. Quando falamos em História Económica, política ou militar, estamos a aprender como se lêssemos noticias de jornais ou noticiários de TV.

Quando falamos sobre a vida pessoal de algumas figuras da nossa História, onde temos de saber o que fizeram, muitas vezes coisas que nem eles queriam que se soubesse estamos a fazer jornalismo cor de rosa. Uma Passadeira Vermelha mas de quem já cá não está. A História tem si o seu lado de coscuvilhice, de fofoquice, e isso mostra que não é assim tão chata, e tão massuda. 

A História pode ser ensinada assim de modo leve, que mostre aos alunos como ter interesse e aprendendo e percebendo, antes de pensar só em decorar. O decorar torna-se automático. 


terça-feira, outubro 31, 2017

Biggest Deal TVI

Bom dia, voltei 😃

Hoje que se comemora a noite de Halloween, venho falar-vos de um programa que tinha tudo para dar certo, mas que infelizmente tem sido um insucesso semana após semana. Falo-vos do Biggest Deal. 

Pois é, depois de muito se especular que a Casa dos Segredos nunca mais voltaria, e que a luz se tinha apagado para sempre, apareceu esta nova aposta da TVI e da Endemol de ser nome o biggest deal, o em português o "grande negócio", e podia ser mesmo um grande negócio, não fosse a calamitosa escolha dos participantes. 

Cheios de ego e com uma boa quantia a receber semanalmente, foram escolhidos participantes que a meu ver não deviam ali estar. E para não andarmos sempre a "bater no ceguinho" e a dizer mal deste e daquele, desta vez vou comentar o que gostaria de ter visto neste programa. Pode ser que haja uma segunda edição e aí sim haja sucesso.

Primeiro que tudo está visto que para o publico há um certo cansaço de reality shows, mas eles são um entretenimento global, ou seja, o mal não é o programa em si, mas quem participa.

Eu sou a favor que tivemos concorrentes maravilhosos, e isso viu-se nas audiências, pois que voltemos a ter esses concorrentes, desta vez com uma causa nobre.

Na semana passada Teresa Guilherme, a nossa anfitriã, colocou como ajuda mentores, que até pensei que iam ficar por lá toda a semana. Anabela, do salão de beleza Manubela, o nosso Marco da casa 2 e Gonçalo Quinaz, o simpático nº 10 de futebol. Mas não acredito que seja a solução.

Então qual seria a solução? Primeiro que tudo a alma daquela casa. A Voz. Um administrador exímio para aquele Atrium, e depois procurar entre os antigos concorrentes do Secret Story aqueles que hoje em dia viraram a sua vida para o negócio.

Vamos aos nomes, a prata da casa, podiam ter convidado e acredito que seriam melhores participantes, para este formato e já que podem sair da casa, o Personal Trainer e criador do Home Fit Digital Claudio Viana da casa 3, a Nail Design e empreendedora Jéssica Maria Gomes, a Hair Stylist Érica Silva, o pasteleiro criador da famosa torta de laranja Marco Costa, o Hair Stylist Carlos Sousa., e por aí fora, muitos são aqueles que hoje em dia têm uma vida profissional activa, e que continuam a ser estimados pelo publico e quanto a mim iriam querer ajudar estas nobres causas. E claro acredito que adorariam fazê-lo naquela casa que tantas recordações lhes trazem.

Esta é só uma opinião/sugestão, caso tenham mais a sugerir, comentem. Beijinhos e até à próxima.  

terça-feira, abril 12, 2016

Tese sobre a comunidade judaica e apresentação no Turres Veteras 2012


Caros amigos como sabem a minha tese de mestrado até hoje não pode ser publicada em livro, com muita pena minha, e depois de muitas tentativas. 

Contudo aqui fica o link do repositório onde se encontra não a versão para publicação para o público, mas a que foi dada para defesa da tese.

Religião e vida social no espaço urbano: comunidades judaicas na Beira Interior em finais da Idade Média


 Em 2012 participei no Encontro Internacional Turres Veteras XV: Judiarias, Judeus e Judaísmo. Participação como conferencista, com a comunicação: 

“As comunidades judaicas da Beira Interior na Idade Média”

sábado, maio 25, 2013

Um simples desafabo


Aqui vai um singelo desabafo, depois de tudo o que tenho lido, ao longo destes dias; Eu sou a favor dos dois, nunca enviei mensagens por chats, nem por coisa alguma a falar seja de quem for, pois não tenho confiança para tal. 

Mas também sou a favor do amor, da paz, dos corações, das flores, dos laçinhos e sou a favor mais ainda do perdão.

O ser humano não é perfeito, todos sabemos, mas consegue ter duas virtudes, o perceber que errou e o perdoar. Ás vezes nos magoamos, deixamos de acreditar, pensamos que nada valeu a pena, foi tudo uma ficção; mas se pararmos de dar tanta importância à razão e ouvirmos o coração, ele fala-nos de sentimentos, de sensações, de emoções, tudo o que é abstracto e não pode ser colhido pela razão e não é de sentimentos que a nossa alma se alimenta?!

Porquê não querer seguir pela estrada que o destino nos designou e querer entrar em outra? Em vez da auto-estrada, rumo à felicidade, entramos em estradas secundárias, cheias de curvas e contracurvas, cheias de rotundas e semáforos, que só nos atrasam!

A vida deve ser vivida, o melhor possível, nunca sabemos quanto tempo temos neste mundo, não seria bom aproveitar todos os minutos junto de quem se ama? Às vezes nem mesmo o/a podemos ver, estamos chateados, zangados, mas fechando os olhos não é bom poder sentir a sua respiração, a sua pele, o seu cheiro, o seu toque? Dá para desperdiçar isso?!

O passado começa a contar no minuto depois de conhecermos a nossa alma gémea. O resto não é mais do que isso, apenas restos, que são facilmente deitados fora, voam como migalhas para longe e desaparecem.