quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Crepúsculo versão Faculdade de Letras



É sem dúvida um fenómeno por todo o muito esta nova maia dos vampiros. Desde 2008 que os filmes Crepúsculo e Lua Nova são sucessos de bilheteira, e acredito que o mesmo irá acontecer este ano com Eclipse.

Mas e embora achando piada a este tema, nem pensava em ler os livros, porque achava que era algo muito destinado aos jovens sonhadores. Mas depois de alguma insistência alheia, pensei, bom mesmo que no fim seja para dizer mal, tenho de ler, para saber o que argumentar, e então lá li o primeiro livro. Devo dizer que demorei dois dias a lê-lo, e fiquei espantada.

Espantada não tanto pela história da rapariga de querer ser vampira, mas pelo conteúdo dos diálogos, e das cenas, que se formam. Incrível, ou não, porque algumas pessoas ainda dizem que há coincidências, eu conseguia pelo que estava a ler, visualizar muito do que me tinha acontecido nos anos da minha faculdade.

E fez-me pensar, será que existiram vampiros na Faculdade de Letras? Ou melhor no curso de História?

Será coincidência existir alguém a exprimir-se da mesma forma como Edward, aqui? Não creio que a autora da saga tenha entrevistado algum português para compor a personagem, então, aqui fica a dúvida à espera de ser esclarecida.

Mas como normalmente acontece, o Edward da vida real, se é que assim se pode chamar, não teve um final feliz. O que aconteceu nesta realidade mortal, é que ele deixou morrer, o seu carisma, o seu encanto, a sua inocência, a sua simplicidade, a sua essência, e a sua magia. E a Bella no meio disto tudo, ficou sem o Edward e sem um pouco de si mesma, esperando dia após dia que esse Edward volte das cinzas, algo que na vida real ainda é um pouco difícil de acontecer.

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