sábado, fevereiro 27, 2010

IC 17 segunda parte

E por que não falar da obra em si? Eu sinceramente não sei para que é que são precisos tantos engenheiros na obra, se nenhum deles sabe trabalhar em engenharia. A obra está a correr tão bem, e tão bem feita, que só com uma chuvinha de nada, alagou tudo e tiveram de desmanchar o que tinham feito e tornar a fazer de novo. Tão bem feita que era para acabar em Outubro de 2009 e o mais certo é acabar em Outubro de 2019.
E depois temos os trabalhadores, pessoas esforçadas, que tentam ao longo do dia embebedarem-se e correrem para as partes mais altas das obras para meterem conversa com os transeuntes, ou então para ficarem no seu posto de trabalho a fazerem uma soneca, pois que já diziam os antigos que o trabalho cansa.
E porque não falar da violência. Claro que foi muito bom e estou deveras muito agradecida, que tenham tirado as barracas que existiam do outro lado da Damaia. Além de ser bom para as vistas, todos aqueles assassinos, criminosos, e marginais que lá viviam foram para outras paragens. (A minha solidariedade, para aqueles que agora têm de coabitar junto dessa gente).
Mas a violência não acabou. E perguntam-me porquê? Simples, porque embora agora tenham morada fixa num outro qualquer ponto do país, continuam a frequentar o antigo lugar e a atormentar a vida das pessoas que deviam fazer parte agora do seu passado. E com eles agora vieram os novos amiguinhos, que fizeram num outro bairro que agora coabitam. O facto é que a criminalidade aumentou, e os moradores e o comércio local andam a ser fustigados, com ondas de assalto perpetrados por aqueles ilustres imigrantes tanto de África, como do Brasil ou mesmo do Leste. Embora a maior percentagem de meliantes já sabemos de onde provêem, desde 1974 que foram abertas as portas à entrada desses populares, que não souberam fazer mais nada do que serem progenitores de criminosos e ladrões.

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